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Tar-Ancalimon
Décimo quarto rei de Númenor, governou 165 anos, até 2221 da 2ª Era.
A data da sua subida ao trono é já mais difícil de definir, já que os dados variam nas diferentes obras de Tolkien. Foi no tempo de seu pai, Tar-Atanamir, e seu avô, Tar-Ciryatir, que os numenoreanos se começaram a virar contra os Valar e os Eldar, tornando-se cada vez mais orgulhosos e despeitados. Tar-Ancalimon foi fiel ao pensamento dos seus antecessores e foi durante o seu reino que a divisão no seio dos próprios numenoreanos primeiro ocorreu. O reino dividiu-se, então, entre aqueles que seguiam a política do Rei (eram o Homens do Rei) e os que seguiam Elendili, que defendia a amizade com os Eldar. O milénio seguinte foi marcado pela dissidência destas duas partes que acabou por levar à destruição de Númenor e dos Homens do Rei. Durante o reinado de Tar-Ancalimon, os numenoeanos que lhe eram leais desprezaram as tradições e foram abandonando o culto a Eru, no Meneltarma. Terá sido esta a razão que levou as Águias de Manwë, que tinham o seu ninho na torre do palácio do rei, em Almenelos, desde a fundação de Númenor, a deixar o reino para sempre. Tar-Ancalimon viveu, tal como seu pai antes dele, sempre angustiado com a morte, fazendo de tudo para a retardar. Morreu, inevitavelmente, e foi sucedido pelo filho Tar-Telemmaitë, que manteve a mesma política desafiadora do pai.
Membro de: Reis de Númenor
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